Só um milagre pra subir: Cruzeiro perde mais uma

Primeiro tempo:

Na primeira etapa, um Cruzeiro apático – como vinha sendo até então (exceto no último jogo). Dessa forma, a raposa sofreu dois gols em 29 minutos. Curiosamente, em duas bolas paradas, com duas falhas do sistema defensivo, sobretudo do zagueiro Léo, que vem falhando seguidamente. Depois disso, Ney Franco promoveu as entradas de Thiago e Daniel Guedes, saindo Jadsom e Arthur Caíke. Com isso, ocorreu uma certa melhora na produção de jogadas, mas muito pouco.

Segundo tempo:

Na segunda parte, a posse de bola foi cruzeirense, mas, mesmo assim, sem nenhum objetivo. Aos 13′, Roberson e Machado (obrigado, Adílson Batista) substituíram Aírton e Rafael Luiz. Depois disso, dois gols em sequência. Primeiro, o da raposa, aos 24, com Matheus Pereira. Depois, tento adversário, aos 27, em mais um cruzamento e falha da defesa.

Análise:

Por fim, analisando de modo geral o embate e a postura do Cruzeiro, me resta dizer apenas uma coisa: só um milagre pra subir. Enfrentando uma equipe que estava na última colocação, sem treinador e sem vencer há sete jogos, o clube mineiro conseguiu perder. Ademais, ocupando o 15° lugar, a raposa não esboça reação, não tem cara de time e os jogadores que lá estão não condizem com a grandeza do clube. Isso porque, não demostram vontade, nem qualidade em campo.

Dessa forma, críticas devem ser feitas a todos os componentes da instituição: presidente, conselheiros e jogadores. Entre eles, os tais ídolos que, dentro de campo, não fazem nada, ou melhor, só prejudicam, como Léo e Henrique (que não jogou hoje). Além disso, criticarei até o goleiro Fábio que antes fazia milagres atrás de milagres e hoje não os faz. Um time limitado tecnicamente precisa de um arqueiro que garanta resultados de jogos e isso não está ocorrendo.

Próximo jogo:

Na próxima sexta-feira, Cruzeiro e Avaí se enfrentarão, no Mineirão, em jogo válido pela 11ª rodada da Série B.