Fernando Seabra explica titularidade de Palácios, e reconhece jogo ‘abaixo’ do Cruzeiro diante do Criciúma; veja
![Fernando Seabra analisou Criciúma x Cruzeiro](/wp-content/uploads/2024/07/FERNANDO-SEABRA-ANALISA-DERROTA-CRICIUMA.jpg)
Em jogo na noite desta quarta-feira (3), o Cruzeiro perdeu para o Criciúma pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Técnico do Cruzeiro, Fernando Seabra em coletiva ao fim do jogo, explicou a titularidade de Helibelton Palácios, e reconheceu jogo ‘abaixo’ do Cruzeiro.
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“O Palácios, embora fazia muito tempo que não jogava, vinha trabalhando muito bem. É um jogador que acompanhamos muito bem as métricas de intensidade de treino, e tinha convicção de que ele suportaria o jogo. Além disso, o Criciúma tem a segunda melhor bola parada ofensiva e defensiva da competição. Era importante ter um jogador de linha de quatro, que tivesse estatura tanto por causa do jogo direto quanto nas situações de bola parada.” – Disse Fernando Seabra sobre Helibelton Palácios
Analisando o jogo, Fernando Seabra começou pelo primeiro tempo: “No primeiro tempo, nós tivemos mais condições pelas chances que criamos, de sair na frente, desperdiçamos. Acho que esse é um ponto importante.”
Na sequência, o treinador destacou o gol sofrido no início do segundo tempo: “Logo no começo do segundo tempo, em uma situação de bola longa de balanço de linha, acabamos perdendo um jogo aéreo, e isso foi ocasionando a sequência da jogada até gerar o gol do Criciúma. Logo com um minuto, e isso muda totalmente o cenário.”
Ainda sobre o segundo tempo, Fernando Seabra reconheceu o Cruzeiro abaixo: “O segundo tempo, sim, um desempenho muito abaixo daquilo que a gente pode fazer. Não estamos satisfeitos, precisamos reconhecer que fizemos um segundo tempo abaixo. Mantivemos um certo equilíbrio e organização durante um período, mas com baixo o índice de criação.”
Ideia e prática diferentes
Novamente analisando de um modo gerou, Fernando Seabra destacou que a prática foi diferente da ideia: “O que acontece é que a ideia era uma, e a prática do que aconteceu foi outra. Nós nos desorganizamos, não conseguimos montar essa estrutura para que a bola fosse trabalhado de um lado para o outro. Insistimos muitas vezes do mesmo lado, perdemos muitas bolas, e ainda sofremos contra-ataques. De chance clara mesmo, para fazer um gol no final do jogo, quem teve por adversário.”
Por fim, Seabra concluiu: “Então, realmente o final de jogo muito abaixo do que precisa acontecer. Quando precisamos buscar um resultado, precisamos saber se arriscar, mais com critério, com equilíbrio. Nós nos precipitamos muito, acabamos perdendo muitas bolas, criando muito pouco e sofrendo muito contra-ataques.”